Nesta segunda-feira (20/1), o Conselho Deliberativo do Corinthians decidirá por meio de votação o futuro do presidente Augusto Melo. A reunião para avaliar o impeachment do mandatário será realizada às 18h, na sede social do clube, o Parque São Jorge.
A votação, originalmente agendada para 2 de dezembro de 2024, foi adiada por conta de uma liminar concedida por Augusto na Justiça de São Paulo.
Detalhes da votação
Os votos serão proferidos pelos membros do Conselho Deliberativo, composto por 200 sócios trienais e 101 vitalícios. Prevê-se que a reunião tenha início às 18h, com duração de duas a três horas.
Conforme estatuto do clube, o presidente da Comissão de Ética e Disciplina terá 30 minutos para falar, e Augusto Melo ou um representante poderá fazer uma apresentação de até 30 minutos.
Integrantes da Comissão Jurídica do Conselho e o responsável por protocolar o pedido de impeachment terão direito à palavra.
Próximas etapas
A votação será secreta. Se a maioria simples votar pelo impeachment, Augusto Melo será afastado, e Osmar Stábile, primeiro vice-presidente, assumirá o cargo.
Após essa etapa, o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Jr., terá até cinco dias para convocar uma assembleia geral de sócios para ratificar ou não o resultado. Em caso de aprovação, novas eleições serão convocadas.
Se o pedido de impeachment for arquivado, Augusto Melo permanecerá na presidência. No entanto, um novo processo de afastamento pode ser iniciado futuramente.
Escândalo envolvendo patrocinadora anterior
O impeachment de Augusto Melo é fundamentado em possíveis irregularidades estatutárias que impactaram negativamente as finanças do clube, especialmente em relação ao contrato de patrocínio com a Vai de Bet.
A gestão de Melo também foi alvo de dois processos disciplinares internos, um deles relacionado a infrações estatutárias. Além disso, um diretor administrativo do clube pediu demissão recentemente, implicado em pagamentos controversos ligados à negociação com a antiga patrocinadora.
O desenrolar dos acontecimentos envolvendo o presidente da Vai de Bet também acrescenta complexidade ao caso, com revelações sobre a intermediação no contrato de patrocínio entre a empresa e o clube.
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