Um guarda municipal de Osasco acusado de matar o secretário-adjunto teve sua escala alterada. Preso em flagrante, após uma reunião na prefeitura, o suspeito estava prestes a mudar de posto. Disparos foram motivados por desavenças profissionais e pessoais. O crime ocorreu após uma hora e meia trancados em uma sala.
No município de Osasco, um guarda civil municipal foi preso em flagrante após assassinar o secretário-adjunto da cidade. O suspeito, que trabalhava havia mais de 10 anos como servidor público, estava prestes a mudar de escala, passando de um posto para outro. Os disparos aconteceram após uma reunião da corporação, onde o suspeito e a vítima ficaram trancados por cerca de uma hora e meia em uma sala. Testemunhas relataram que a esposa do agressor foi até o local para convencê-lo a se entregar à polícia. A motivação dos disparos teria sido desavenças profissionais e pessoais, segundo o comandante do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar. O guarda municipal foi identificado como Henrique Marival de Sousa e era considerado uma pessoa tranquila. Ele é casado e tem uma filha.
Adilson Custódio Moreira, o secretário-adjunto de segurança, foi baleado e veio a óbito. Adilson, nascido em Jequitinhonha, Minas Gerais, mudou-se para Cabreúva, São Paulo, aos 6 anos de idade, onde iniciou sua carreira. Em 1988, chegou a Osasco, montou uma empresa de motoboys e, em 1992, prestou concurso para a Prefeitura, tornando-se guarda municipal. Em sua carreira na Guarda Civil, passou por diversos setores e contribuições, incluindo a coordenação do setor de transportes e obras de reestruturação predial da corporação. Adilson ocupava o cargo de secretário-adjunto após ter sido Secretário de Segurança em 2018. O prefeito não estava na sede durante o ocorrido. A polícia segue investigando o caso.
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