Resumo: O cinema impulsiona o Judiciário brasileiro. O processo judicial sobre o assassinato de Rubens Paiva, ex-deputado morto na ditadura militar, teve movimentação após o filme “Ainda Estou Aqui”. A defesa dos militares acusados considera a retomada do caso decepcionante.
O processo judicial que denunciou cinco militares pelo assassinato e tortura do ex-deputado Rubens Paiva teve movimentação no STF após anos parado. A Procuradoria-Geral da República sugeriu aguardar a decisão sobre a Lei da Anistia. Enquanto isso, o general denunciado, José Antônio Nogueira Belham, segue recebendo salário. A defesa dos envolvidos considera a atuação do Judiciário influenciada pelo filme “Ainda Estou Aqui”, o que gera frustração em relação ao andamento do caso.
Rubens Paiva, cassado pela ditadura militar em 1971, foi morto após ser preso e torturado. A carreira política de Paiva, marcada pela resistência ao regime, culminou em sua morte no DOI do Exército. Sua esposa, Eunice Paiva, lutou por décadas para saber a verdade sobre seu desaparecimento, que só foi oficializado em 1996 pela Lei dos Desaparecidos.
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