O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou uma venda de armas de cerca de US$ 8 bilhões para Israel. O pacote inclui munições de defesa antiaérea, conforme anunciado pelo Departamento de Estado no último sábado (4).
A venda foi acertada antes da posse do ex-presidente Donald Trump, também um aliado de Israel na guerra de Gaza. Mesmo diante das pressões de organizações de direitos humanos e legisladores democratas contrários à venda de armas para Israel, Biden decidiu avançar com o acordo.
O presidente defendeu o direito de Israel de se defender e impedir agressões do Irã e seus aliados, citando a legislação internacional. No entanto, o senador Bernie Sanders, representante mais progressista dos democratas, pediu o fim dessas vendas de armas, alegando que os EUA estariam financiando atrocidades cometidas por Israel nos territórios palestinos.
Enquanto Trump prometeu apoio inabalável a Israel e nunca defendeu um Estado palestino independente, ele expressou desejo por um cessar-fogo em Gaza. Apesar dos esforços diplomáticos, liderados por países como Catar, Egito e EUA, nenhuma trégua foi acordada desde o último cessar-fogo em novembro de 2023.
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