O embate público entre o Ministro dos Transportes, Renan Filho, e o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) ganhou destaque nas redes sociais. O conflito surgiu depois que Aécio questionou a viabilidade do contrato de concessão da BR-381, assinado pelo governo Lula em Brasília. A duplicação da conhecida “Rodovia da Morte” tem sido uma demanda antiga, aguardada há décadas.
Aécio, ex-governador de Minas Gerais, expressou sua desconfiança quanto à efetivação da duplicação em uma publicação no Instagram. Com um tom cético, ele enfatizou a falta de avanços durante os governos anteriores.
O ministro Renan Filho prontamente respondeu, anunciando o início das obras nos primeiros 100 dias de contrato, marcado para o dia 6. Além disso, ele criticou gestões passadas, apontando supostos erros na administração das rodovias federais em Minas Gerais.
A BR-381, que conecta São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, é conhecida pelos altos índices de acidentes, sendo chamada de “Rodovia da Morte”. A duplicação dessa estrada é uma solicitação antiga da população e tem sido tema de debates políticos e sociais há muito tempo.
Antes do embate com Aécio, Renan Filho já havia criticado o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, durante a cerimônia de assinatura do contrato. Ele destacou a ausência do governador no evento como um sinal de desinteresse político em relação à obra.
O contrato de concessão da BR-381/MG foi formalizado pelo governo federal, atribuindo a administração da rodovia à Concessionária Nova 381, do grupo 4UM Investimentos. Está previsto um investimento de R$ 10 bilhões ao longo de 30 anos de concessão, com foco em reduzir o custo do pedágio para pessoas de baixa renda e manter a qualidade das estradas, conforme destacado por Lula.
O início das obras representa um passo significativo para atender a uma demanda urgente e histórica da população, reforçando o compromisso com a segurança e a mobilidade nas rodovias do país.
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