São Paulo – A prisão do suposto atirador de Antonio Vinicius Gritzbach foi possível graças à comparação das imagens do cabo da PM Dênis Antonio Martins com as câmeras de segurança no dia do assassinato. Gritzbach, um empresário jurado de morte pelo PCC, foi assassinado em frente ao Aeroporto de Guarulhos, em novembro de 2024. Durante sua delação, revelou práticas ilícitas do Primeiro Comando da Capital e envolvimento policial. A operação da Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo prendeu 15 oficiais por suspeita de colaboração com o PCC. Investigadores utilizaram cenas de câmeras de segurança para identificar características físicas dos suspeitos, incluindo Dênis Martins, suspeito de ser um dos atiradores. O modo de andar e uma tatuagem específica o incriminaram.
A investigação, que se baseou em trajetos percorridos pelos suspeitos após o crime, identificou Dênis Martins como um dos supostos atiradores, utilizando dados telefônicos e características físicas para essa conclusão. O PM foi monitorado e preso sob acusação de planejar violência, permitindo que as investigações avançassem no caso. Outro oficial preso, o tenente Fernando Genauro da Silva, é suspeito de dirigir o veículo no qual Gritzbach foi morto. Com novas informações de testemunhas, a polícia avança nas investigações, elevando para 16 o número de PMs detidos por envolvimento no homicídio.

Desdobramentos
Com base em depoimentos de fontes próximas à vítima, as investigações prosseguem, apontando para possível cumplicidade de mais oficiais no crime. Com 16 policiais detidos, a Justiça segue o desenrolar do caso, mantendo a prisão dos envolvidos para aprofundar as averiguações e esclarecer o assassinato de Gritzbach. A corrupção e a ligação suspeita entre policiais e organizações criminosas permanecem como pontos-chave na investigação em andamento.
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