O mês de dezembro na Coreia do Sul foi marcado por momentos de incerteza e lembranças negativas do passado autoritário do país. O presidente conservador Yoon Suk Yeol decretou lei marcial de forma controversa, levando a uma crise que resultou em seu impeachment antes do final do ano. Agora, aguarda-se a decisão do Tribunal Constitucional para confirmar o afastamento definitivo.
Enquanto isso, Yoon enfrenta um mandado de prisão por acusações de insurreição. A polícia tentou executar a ordem, mas foi impedida por agentes de segurança presidencial. O mandado tem validade até janeiro e a equipe de defesa do presidente argumenta sua ilegalidade. A situação coloca em xeque a estabilidade da democracia sul-coreana.
Analistas políticos acreditam que as chances de afastamento definitivo de Yoon são altas. Enquanto a oposição pode sair fortalecida da crise, a democracia do país enfrenta um teste crucial. Flertes com o autoritarismo continuam, representando um risco para uma das principais democracias da Ásia.
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