Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL e um dos indiciados pela Polícia Federal no inquérito do golpe, recebeu a orientação de seus advogados para evitar conceder entrevistas e conversar informalmente com a imprensa, após o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), revelar que ele e Jair Bolsonaro mantêm frequentes diálogos.
O ex-presidente da República, impedido de se comunicar com Valdemar por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, considerou a declaração de Mello um deslize. A situação se tornou ainda mais delicada diante da disputa no Senado, envolvendo Bolsonaro, o Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e a eleição para a presidência da casa.
Valdemar, seguindo a orientação de seus advogados, manteve-se em silêncio quanto às polêmicas recentes. No entanto, a postura mudou quando Pontes, ex-ministro de Bolsonaro, anunciou sua candidatura ao Senado, antagonizando a decisão do PL, que optou por apoiar Davi Alcolumbre (União-AP). Valdemar observa atentamente os desdobramentos dessas disputas políticas complexas.
A recomendação para evitar comentários públicos tem sido seguida por Valdemar em meio às tensões e reviravoltas políticas recentes, mantendo-se atento e estratégico em suas próximas ações.
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