A Polícia Federal concluiu uma investigação sobre a atuação irregular da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o segundo turno das eleições de 2022, indiciando quatro ex-diretores e coordenadores do órgão. A ação supostamente visava dificultar o acesso de eleitores no Nordeste, região com forte apoio ao então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo a investigação, a PRF teria instalado barreiras sem justificativa técnica para prejudicar o fluxo de eleitores em benefício de Jair Bolsonaro (PL). A normalização do trânsito eleitoral ocorreu somente após intervenção do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF, foi advertido e indiciado, já tendo passado quase um ano em prisão preventiva por uso político do cargo. Com os novos indiciamentos, a PF aponta responsabilidade criminal de outros membros da gestão de Vasques, realçando o viés político das ações da PRF. O caso seguirá para análise do Ministério Público. Os indiciados são: Luis Carlos Reischak Júnior, Rodrigo Cardozo Hoppe, Djairlon Henrique Moura e Adiel Pereira Alcântara.
Polícia Federal indicia ex-diretores da PRF por tentativa de impedir votação em 2022
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