Policiais e agentes anticorrupção da Coreia do Sul tentaram prender o presidente afastado Yoon Suk Yeol, mas foram impedidos por membros do “serviço de segurança” em sua residência. O mandado de prisão foi emitido esta semana pela Justiça. Ao chegarem em cinco veículos, os investigadores enfrentaram bloqueios, conseguindo acesso após alguns obstáculos. No entanto, mais de 200 pessoas bloquearam a passagem.
Após 40 minutos de confronto com os guarda-costas presidenciais, a equipe decidiu se retirar por questões de segurança. O prazo para a prisão expira em sete dias. O advogado de Yoon afirmou que o mandado de prisão é ilegal e alegou ilegitimidade na execução. Enquanto o chefe do escritório anticorrupção alertou que qualquer tentativa de impedir a detenção pode acarretar em responsabilidade judicial.
Afastado de suas funções pela Assembleia Nacional, Yoon pode se tornar o primeiro presidente sul-coreano a ser preso ainda no cargo, podendo responder por “insurreição”, crime punível com prisão perpétua ou pena de morte. Yoon declarou uma lei marcial em 3 de dezembro, mergulhando o país em uma grave crise, sendo oficialmente chefe de Estado até o Tribunal Constitucional confirmar seu impeachment.
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