Antigamente, a Terra ostentava uma variedade de animais gigantes na era pré-histórica. Porém, com o passar do tempo, essas criaturas foram desaparecendo e atualmente só as conhecemos por meio de fósseis e, de certa forma, reconstruções AI. Mas por que, em tempos remotos, essas criaturas gigantescas dominavam os diversos ecossistemas terrestres? E por que essa característica não persistiu até os dias atuais?
Durante o Pleistoceno, entre 2,58 milhões e 11 mil anos atrás, a megafauna foi o grupo de criaturas gigantes que emergiram. Mamutes, mastodontes, tigres-dente-de-sabre e preguiças gigantes povoavam a paisagem, sobrevivendo à era glacial e à ascensão da agricultura. Infelizmente, muitos desses animais foram extintos, parcialmente devido à caça humana que direcionou aos imensos herbívoros. As mudanças ambientais ocasionadas pelo aquecimento global também contribuíram para a diminuição dessas criaturas monumentais.
É fascinante observar que ao longo da história terrestre, criaturas gigantes eram mais comuns do que nos tempos modernos. Diversos fatores contribuíram para o surgimento desses gigantes em diferentes momentos da história do planeta.
Um exemplo disso é a relação entre a concentração de oxigênio na atmosfera e o tamanho dos insetos. Com níveis mais elevados de oxigênio, os insetos conseguiam crescer a proporções impressionantes, como libélulas do tamanho de corvos no tempo dos dinossauros. O aumento de oxigênio permitia que esses artrópodes crescessem, pois eles absorvem oxigênio através de espiráculos em seus corpos, tornando o crescimento facilitado.
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