O presidente da companhia aérea Jeju Air, Kim Yi-bae, afirmou que a inspeção realizada na aeronave antes do acidente na Coreia do Sul não identificou nenhum problema. Ele garantiu que o avião só decolou após ser aprovado pela equipe de manutenção, seguindo os protocolos de segurança rigorosamente. Apesar disso, a Jeju Air foi a companhia aérea com mais multas e ações administrativas nos últimos cinco anos no país.
O acidente ocorreu quando um avião Boeing 737-800 da Jeju Air, vindo de Bangkok, fez uma aterrissagem forçada sem o trem de pouso no Aeroporto Internacional de Muan. Do total de 181 pessoas a bordo, apenas dois membros da tripulação sobreviveram, tornando-se o pior acidente aéreo do país em décadas.
As investigações estão em andamento para identificar as vítimas e analisar as causas do desastre. As caixas-pretas da aeronave – o gravador de voz da cabine e o gravador de dados de voo – estão sendo avaliadas, embora esteja ocorrendo dificuldades técnicas na extração das informações de uma delas, o que pode atrasar as conclusões.
Peritos examinam possíveis razões para a falha no trem de pouso, como colisões com aves e condições climáticas adversas. Além disso, investigam se o muro no final da pista, contra o qual o avião colidiu, estava em conformidade com os regulamentos de segurança.
Enquanto equipes forenses coletam destroços e restos mortais, a pista do Aeroporto Internacional de Muan permanecerá fechada por pelo menos mais uma semana. Kim Yi-bae reiterou o compromisso da Jeju Air em rever e reforçar seus procedimentos de segurança, sob pressão para esclarecer as causas do acidente e garantir que tragédias como essa não se repitam.
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