Um total de 239 jovens vivem distribuídos em aproximadamente 11 unidades socioeducativas em todo o estado da Bahia. Essas instituições são fundamentais para a reintegração social de jovens que cometeram atos infracionais.
Segundo o Painel do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Bahia se destaca como o 11º estado com a maior população de jovens em cumprimento de medidas socioeducativas no país, sendo o terceiro no Nordeste.
O panorama revela que, atualmente, a taxa de ocupação das unidades baianas é de 39,97%, ocupando a 17ª posição em comparação com outros estados brasileiros.
O defensor público especializado em infância e juventude, Bruno Moura, destaca a importância das medidas socioeducativas para responsabilizar os adolescentes por seus atos infracionais, garantindo, ainda, a proteção dos direitos dos jovens.
Por meio das inspeções realizadas, foi possível traçar um perfil dos jovens que cumprem medidas socioeducativas na Bahia, evidenciando que a maioria é formada por jovens negros ou pardos, com idades entre 18 e 21 anos.
O Conselho Nacional de Justiça analisou também a estrutura das unidades socioeducativas na Bahia, considerando a equipe técnica disponível, os regimentos internos, e os protocolos utilizados para atendimento aos jovens. As inspeções revelaram a presença de profissionais essenciais, como psicólogos, assistentes sociais e pedagogos, além de boas condições de atendimento e acesso a serviços de saúde, educação e atividades físicas.
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