O senador Sergio Moro anunciou recentemente sua intenção de propor uma medida para classificar o Primeiro Comando da Capital (PCC) como uma organização terrorista. Essa iniciativa surge após a condenação de oito integrantes do PCC pelo Tribunal Federal do Paraná, acusados de planejar um sequestro do próprio Moro. A proposta segue o modelo de ações adotadas pelos Estados Unidos sob o governo de Donald Trump, buscando tratar o PCC com a mesma severidade jurídica aplicada a grupos terroristas internacionais, como os grandes cartéis de drogas.
Moro afirmou que o PCC deve ser tratado como uma organização terrorista, citando como justificativa os ataques em São Paulo em 2006, assassinatos de policiais penais federais e a tentativa de sequestro de um senador. O embate entre o senador e o PCC teve início durante sua gestão como ministro da Justiça e Segurança Pública, quando coordenou a transferência de líderes do PCC para presídios federais, medida que resultou em represálias da facção e chegou a ameaças de morte contra ele e sua família.
Moro agradeceu às instituições envolvidas na operação que levou à condenação dos oito integrantes do PCC, ressaltando a importância de identificar os mandantes do plano de sequestro. Ele também destacou que alguns dos acusados foram mortos dentro das prisões.
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