O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul marcou para o dia 14 de janeiro a primeira audiência do julgamento de impeachment do presidente Yoon Suk-yeol, afastado do cargo após declarar lei marcial. A decisão foi anunciada pela juíza Lee Mi-son durante a segunda audiência preparatória para analisar se Yoon violou a Constituição ao decretar estado de exceção em 3 de dezembro.
Caso o impeachment seja confirmado, eleições presidenciais antecipadas deverão ser realizadas em até 60 dias após a decisão do tribunal. A sessão de hoje coincidiu com uma tentativa fracassada de prender temporariamente Yoon para testemunhar sobre a lei marcial, já que o ex-presidente ignorou três intimações consecutivas.
Investigadores tentaram prender Yoon, que está sendo investigado por insurreição, mas foram impedidos pelo serviço de segurança presidencial. A Coreia do Sul pune lideres de insurreições com prisão perpétua ou pena de morte. Durante a audiência, parlamentares insistiram que a insurreição não terminou, citando a tentativa de prisão de Yoon como prova.
Os advogados do presidente pediram que as evidências fossem analisadas cuidadosamente e contestaram o uso do termo “insurreição”, alegando que Yoon nunca violou a Constituição.
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