Resumo:
O governo Lula gastou R$ 2,2 milhões em viagens do Conselhão em 2 anos. Os gastos foram detalhados em passagens e diárias de membros do conselho, destacando os valores mais altos. A criação e composição do Conselhão, bem como suas funções, também são abordadas.
Viagens do Conselhão custaram R$ 2,2 milhões ao governo Lula em 2 anos
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva gastou R$ 2,2 milhões em viagens do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social em 2 anos. Os gastos incluem passagens e diárias, sendo reservados apenas aos membros que solicitam a verba de natureza indenizatória.
A Secretaria de Relações Institucionais informou que o Conselhão é composto por 249 membros de diferentes unidades e origens sociais. As reuniões plenárias em Brasília geram deslocamentos, implicando gastos com passagens. Destacaram-se os conselheiros com maiores gastos, como Ana Carolina Lima da Costa e Fernando Guimarães Rodrigues.
O Conselhão, criado em 2003 por Lula e recriado em 2023, tem a função de assessorar o chefe do Executivo na formulação de políticas públicas. Possui representantes da sociedade, como Luiza Trajano e Felipe Neto, e teve seu funcionamento interrompido em 2019, sendo restabelecido por Lula.
O Conselho reúne presidente, vice-presidente, ministro das Relações Institucionais e representantes da sociedade. Grande parte das atividades ocorre de modo remoto, com exceção das reuniões bimestrais do Comitê Gestor. A SRI ressaltou que os deslocamentos são necessários para garantir a participação dos membros nas atividades presenciais.
A criação do Conselhão possibilita uma abordagem colaborativa na elaboração de políticas públicas, contemplando a diversidade de opiniões e experiências dos membros. A transparência nos gastos com viagens é fundamental para garantir a eficácia e a eficiência das ações do Conselhão.
Composição do Conselhão
O Conselho é formado por 249 membros, incluindo representantes do governo e da sociedade, desempenhando um papel consultivo e estratégico na formulação de políticas públicas. A diversidade de opiniões e a experiência dos membros contribuem para a tomada de decisões mais abrangentes e inclusivas.
A participação ativa dos membros, tanto presencialmente quanto remotamente, fortalece a colaboração e a troca de ideias no âmbito do Conselhão. As viagens, embora representem um custo significativo, são essenciais para garantir a representatividade e a eficácia do órgão na assessoria ao chefe do Executivo.
Por meio da transparência nos gastos e da prestação de contas, o Conselhão busca manter a integridade e a legitimidade de suas ações, promovendo uma maior confiança e engajamento da sociedade nas políticas públicas formuladas.
Assim, as viagens do Conselhão refletem o compromisso com a participação democrática e o diálogo entre diferentes atores sociais, contribuindo para a construção de políticas mais justas e inclusivas para o desenvolvimento econômico e social do país.
Compartilhe esse artigo: