Guilherme Derrite, secretário estadual da Segurança Pública em São Paulo, enfrenta um cenário desafiador em seu plano político. Uma série de eventos, como abusos de policiais militares, denúncias de corrupção na Polícia Civil e uso irregular de aeronaves da PM, colocam em risco seu futuro político.
Dias antes do recesso de Natal, Derrite convocou uma reunião de emergência para discutir a delação do corretor de imóveis Vinícius Gritzbach, assassinado após denunciar exigência de propina por policiais civis. A delação atingiu a cúpula da Polícia Civil, levando à prisão de oito agentes, incluindo um delegado.
Além das acusações de corrupção, Derrite enfrenta críticas pela letalidade policial e episódios de violência envolvendo PMs. O aumento da pressão resultou em um pedido de impeachment na Assembleia Legislativa.
Episódios de Violência
Os casos incluem assassinatos, agressões e abusos, levando o governador a rever a retirada de câmeras das fardas policiais, criticada por entidades de direitos humanos. A oposição acusa Derrite de incentivar a ação policial letal.
Desgaste Político
Derrite é acusado de ceder helicóptero da PM para transporte particular e favorecer empresários. Apesar do desgaste, aliados acreditam na permanência de Derrite no cargo, por contar com a confiança do governador.
No entanto, as perspectivas políticas para 2026 podem mudar, com a necessidade de reavaliar suas aspirações eleitorais. A sequência de eventos pode impactar suas opções no governo paulista, Senado ou reeleição como deputado federal.
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