Resumo: O senador Jaques Wagner destacou que a presença da embaixadora brasileira na posse de Maduro foi uma formalidade e que a relação entre Brasil e Venezuela está complicada. O Brasil não reconheceu a vitória de Maduro sem as atas de votação e reforçou apenas o processo institucional.
Em entrevista à CNN, o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, enfatizou que o envio da embaixadora brasileira à posse de Nicolás Maduro foi uma questão protocolar. O governo brasileiro já expressou sua posição sobre a eleição na Venezuela, não reconhecendo a vitória de Maduro sem a apresentação das atas de votação. Esta postura, segundo Wagner, azedou a relação entre os dois países.
Wagner ressaltou que a relação Brasil-Venezuela está atualmente tensa, porém sem propostas de rompimento. A presença da embaixadora brasileira na posse de Maduro foi descrita como uma formalidade. Maduro prestou juramento à Constituição venezuelana nesta sexta-feira, homenageando Hugo Chávez, mas sem apresentar provas de sua própria vitória eleitoral.
Embora o governo brasileiro não tenha oficializado seu apoio à posse de Maduro para um terceiro mandato, ele destacou o aspecto institucional da presença da embaixadora. A oposição na Venezuela contesta a vitória de Maduro, alegando fraude no processo eleitoral de 2024 e reconhecendo Edmundo González como presidente legítimo eleito pelo povo. Esta disputa é agravada pela decisão da Suprema Corte, alinhada a Maduro, de proibir a divulgação das atas eleitorais.
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