Justiça mantém prisão de cunhado acusado de matar empresário a facadas

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Imagem colorida mostra dois homens conversando dentro de elevador em prédio no litoral de São Paulo, antes de um deles ser morto - Metrópoles
Imagem: Reprodução

São Paulo — A prisão temporária de Mario Vitorino da Silva Neto, acusado de assassinar o cunhado e sócio Igor Peretto a facadas, foi mantida pela Justiça. O crime ocorreu em 31 de agosto do ano passado, em Praia Grande, litoral de São Paulo. Mario segue detido na Penitenciária Dr. Geraldo de Andrade Vieira – São Vicente I.

Resumo do Caso

  • Mario, de 23 anos, era cunhado, sócio e amigo de Igor. Ele é acusado de cometer o crime no apartamento de Marcelly Peretto, 21 anos, sua esposa e irmã da vítima.
  • Marcelly também está detida, sob a acusação de ser cúmplice de Mario. Ela está na Cadeia Pública Feminina de São Vicente, juntamente com Rafaela Costa, esposa de Igor, apontada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) como peça central no homicídio.
  • Segundo depoimentos e evidências coletadas, Rafaela estava envolvida romanticamente com Mario e também teve relacionamentos amorosos com Marcelly, irmã de Igor, pouco antes do crime.
  • Para o MPSP, Igor foi assassinado por atrapalhar um suposto “triângulo amoroso”. A defesa nega essa versão dos fatos.

Decisão Judicial

O juiz Felipe Esmanhoto Mateo, do Foro da Praia Grande, destacou que as evidências sustentam a participação dos acusados no crime e que a liberdade de Mario representaria risco para as investigações. O juiz ainda mencionou que Mario teria transferido dinheiro para Rafaela, possivelmente após o homicídio.

“O ‘modus operandi’ da conduta criminosa demonstra elevado grau de periculosidade do réu Mario, considerando que, ao menos em juízo de cognição sumária, a vítima teria sofrido diversos golpes de faca. Assim, de rigor a decretação da prisão preventiva, para garantia da ordem pública”, diz a decisão.

Posição da Defesa

O pedido de revogação da prisão preventiva foi um dos muitos requerimentos feitos pela defesa de Mario à Justiça. O advogado do réu, Mário André Badures Gomes Martins, questiona diversos aspectos da investigação, desde a legalidade das provas até a inexistência de evidências sobre o suposto triângulo amoroso.

“A defesa aguarda uma análise serena e imparcial do Judiciário, distante da comoção e autopromoção nas redes sociais diante dessa tragédia”, concluem os advogados.

Mario Vitorino permanece sob custódia em São Vicente. O pedido de liberdade é apenas um dos muitos requerimentos feitos pela defesa.

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