Recentemente, os preços dos ovos no Brasil atingiram valores inéditos, impactando diretamente os consumidores. Uma portaria emitida pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, em vigor desde 6 de setembro, reduziu o peso médio dos ovos em quase 10 gramas, gerando repercussões no mercado.
De acordo com pesquisas realizadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP e pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), não há expectativa de redução nos preços, pelo menos até o período da Quaresma. O aumento no consumo de ovos tem sido uma alternativa para os brasileiros diante dos elevados preços de outras proteínas, no entanto, a escalada de preços também atinge esse alimento, tornando a situação ainda mais desafiadora para os consumidores.
Em Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, um dos principais polos produtores de ovos do país, os preços atingiram o maior valor já registrado. A Abras alertou que, nas últimas semanas de janeiro, houve um aumento de 40% nos preços dos ovos, decorrente da elevada demanda e da escassez do produto. Além disso, outro fator de preocupação é o tamanho dos ovos disponíveis para compra.
A redução no peso médio dos ovos estabelecida pela portaria ministerial tem sido perceptível para os consumidores. As projeções do Cepea e da Abras apontam que os preços elevados devem se manter até a Quaresma, período tradicional de aumento no consumo de ovos. O mercado já se prepara para essa demanda sazonal, porém os consumidores continuarão enfrentando valores elevados até lá.
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