Marília Alencar, ex-subsecretária de Segurança Pública do Distrito Federal, foi acusada de liderar blitzes em todo o país para impedir eleitores de Lula da Silva de votar. As conversas revelaram uma organização criminosa visando manter Jair Bolsonaro na presidência. Marília, que anteriormente era diretora de Inteligência no Ministério da Justiça, coordenou estratégias para interferir no segundo turno das eleições de 2022, conforme denúncia da Procuradoria-Geral da República.
As investigações revelaram conversas e planos para dificultar o acesso de eleitores petistas às zonas eleitorais, com encontros entre Marília, Fernando de Souza, Léo Garrido, e outros. A intensa coordenação para interferir nas eleições incluiu ações policiais e estratégias de manipulação do processo eleitoral, como evidenciado em diálogos citados na denúncia.
Após denúncia da PGR, abre-se um processo que pode resultar no julgamento dos envolvidos e na transformação destes em réus. As tentativas de interferir nas eleições presidenciais de 2022, embora não tenham garantido a vitória de Bolsonaro, culminaram em atos antidemocráticos, como os ocorridos em 8 de janeiro de 2023, evidenciando uma mudança na estratégia para manter o ex-presidente no poder.
A defesa de Marília Alencar alega que ela apenas executava suas funções como diretora de Inteligência, distanciando-se de qualquer tentativa de intervenção no pleito eleitoral. A ação foi baseada na prevenção dos atos de 8 de janeiro de 2023, como será demonstrado pelos advogados durante o processo.

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