O líder dos partidos conservadores, Friedrich Merz, comemorou sua vitória nas eleições na Alemanha, destacando em suas redes sociais o momento em que foi parabenizado por líderes mundiais. Em suas publicações, Merz enfatiza o compromisso da Alemanha em contribuir para a liberdade e segurança globais.
“Estamos enfrentando grandes desafios e crises. Recebi com enorme satisfação as felicitações nacionais e internacionais. Junto com nossos aliados, a Alemanha contribuirá para a liberdade e segurança no mundo”, afirmou.
Ainda que os conservadores tenham saído vitoriosos, a definição do próximo chanceler está condicionada às negociações para formar uma coalizão. A quantidade de assentos conquistados pela União Democrata-Cristã (CDU) no parlamento determinará a necessidade de alianças para assegurar a estabilidade governamental.
Uma possibilidade é a formação de uma coalizão entre CDU, os social-democratas de Olaf Scholz e os verdes de Robert Habeck. No entanto, o líder Merz pode resistir a essa coalizão, considerando a rejeição ao governo atual. Ele defende a formação rápida de um governo, destacando a urgência em agir no âmbito internacional, visando um cenário concluído até a Páscoa.
Embora tenha recebido cumprimentos de líderes mundiais como Donald Trump e Volodymyr Zelensky, Merz já considera remota a possibilidade de aliança com os social-democratas. A ascensão meteórica da extrema-direita nas eleições e a baixa popularidade do governo anterior apontam para um novo cenário político na Alemanha.
O destaque eleitoral foi o crescimento do partido de extrema-direita AfD, consolidando-se como a segunda maior força política do país desde a Segunda Guerra Mundial. Em contrapartida, o Partido Social-Democrata (SPD), sob a liderança de Olaf Scholz, sofreu uma derrota significativa, terminando em terceiro lugar.
Essas eleições antecipadas foram motivadas pelo colapso da coalizão tripartite que sustentava o governo de Scholz em novembro de 2024.
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