Daniela Maia, de 42 anos, estava desfrutando de suas férias em uma casa alugada em Itacaré (BA) com sua família quando um acidente mudou sua vida. Ao encostar no parapeito da varanda, ela caiu, perdendo temporariamente os movimentos das pernas.
O acidente ocorreu logo após um dia maravilhoso na praia, descrito por Daniela como o ponto alto de sua viagem. Enquanto conversava ao telefone com seu marido, ela deslizou do deck da varanda, ficando presa em um arame farpado. Sua prima, Raquel Serrati, enfermeira, foi a primeira a prestar socorro, garantindo que sua cabeça e pescoço fossem adequadamente cuidados até a chegada do resgate.
“Me lembro de encontrá-la desacordada, emitindo sons estranhos. Cuidei para evitar movimentos e até liguei para o marido dela, que estava apreensivo ouvindo toda a situação”, relembra Raquel.
Com dificuldades de sinal de celular, a família teve que correr para fora do condomínio em busca de assistência. O atendimento do Samu, devido à localização remota, levou cerca de uma hora e meia para chegar ao local do acidente.
Agora, Daniela está em fase de reabilitação na Rede Sarah, em Brasília, ainda incerta se poderá caminhar novamente. Enquanto observa o mundo lá fora da janela do hospital, ela reflete sobre a gratidão pelas coisas simples, como caminhar e sentir o vento no rosto.
O custo do resgate e transporte de Daniela foi significativo, ultrapassando os R$ 400 mil. O Airbnb, plataforma utilizada para alugar a casa em que o acidente ocorreu, e o anfitrião do imóvel podem ser responsabilizados legalmente pela segurança do local. No entanto, até o momento, a plataforma não ofereceu suporte financeiro à família, que tem arcado com todas as despesas por meio de doações.
Diante desse cenário desafiador, a família de Daniela segue em busca de apoio e justiça, esperando que as empresas envolvidas assumam sua devida responsabilidade no caso.
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