O exército israelense realizou um ataque na manhã deste domingo (23/2) contra lançadores de foguetes no sul do Líbano, que representavam uma “ameaça iminente” à população civil israelense.
Além disso, houve outro ataque específico contra uma instalação militar onde a presença do Hezbollah foi identificada em outra área no Líbano. Essas ações ocorreram pouco antes do início de um funeral em massa em Beirute para o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, morto em setembro em um ataque israelense.
Os ataques israelenses se concentraram nas regiões de Tyre e Nabatiye, distantes da fronteira com Israel, de acordo com a Agência Nacional de Notícias (ANI).
No sábado à noite (22/2), o exército israelense havia lançado ataques na região fronteiriça entre Líbano e Síria, alegando a intercepção de armamentos provenientes de grupos pró-iranianos em direção ao Líbano.
Apesar de um frágil cessar-fogo vigente desde novembro no Líbano entre Israel e o Hezbollah, rupturas ocorrem frequentemente. A retirada militar israelense do sul do Líbano em fevereiro foi seguida pela manutenção de posições estratégicas.
Cerimônia fúnebre de Hassan Nasrallah
O Hezbollah realizou o funeral de seu líder, Hassan Nasrallah, neste domingo. Milhares de pessoas compareceram desde sábado no sul de Beirute. Mesmo com o clima frio e neve, caravanas de veículos chegaram de diferentes regiões ao redor da capital libanesa.
Salas de oração nos arredores da capital foram preparadas para acomodar os visitantes. A cerimônia está ocorrendo no complexo esportivo da capital, sendo protegida por 4 mil soldados e policiais libaneses, além de 25 mil militantes do Hezbollah.
O Hezbollah busca demonstrar sua capacidade de mobilização e recuperação perante seus apoiadores e adversários, reforçando sua influência através do maior funeral já visto no Líbano.
O partido também pretende mostrar sua resiliência e organizar um evento marcante, empregando recursos significativos para coordenar o monumental encontro no complexo esportivo de Beirute.
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