Jaques Wagner e a estratégia inovadora de reforma ministerial de Lula
Líder do governo Lula no Senado, o senador Jaques Wagner (PT-BA) vem revelando nos bastidores uma abordagem inovadora adotada pelo presidente em sua reforma ministerial, que se difere dos mandatos anteriores.
Segundo o parlamentar, Lula está conduzindo a reforma “ao contrário”, indicando previamente quem permanecerá no governo, em vez de quem deverá deixar a Esplanada dos Ministérios.
Em recentes entrevistas, Lula afirmou que alguns ministros permanecerão em seus cargos, incluindo Alexandre Silveira (Minas e Energia), alvo de críticas de alguns senadores. Em suas declarações, Lula enfatizou a qualidade do trabalho de Silveira.
“Tenho três ministros do PSD no governo. Aliás, o ministro Alexandre Silveira, que é um ministro extraordinário, de Minas e Energia, que tem feito um trabalho excepcional. Então veja (repórter interrompe), tenho o ministro da Agricultura, companheiro Favaro, que é um grande ministro, de forma extraordinária. E o ministro do Turismo”
Desde o final de 2024, Lula tem sido pressionado por integrantes do Centrão e até membros de seu próprio governo para efetuar uma reforma ministerial mais ampla. No entanto, até o momento, houve apenas uma mudança, com a saída do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) da Secretaria de Comunicação da Presidência e a nomeação do marqueteiro Sidônio Palmeira para o cargo.
Os próximos passos incluem a expectativa do anúncio de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, como nova chefe da Secretaria-Geral da Presidência, posição atualmente ocupada por Márcio Macedo.
Este novo enfoque de Lula na reforma ministerial tem gerado repercussão e expectativas, demonstrando uma abordagem estratégica e diferenciada em relação aos governos anteriores.
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