13 anos de prisão: Júri Popular em Itamaraju pune autor de feminicídio ocorrido há cinco anos

Publicado:

compartilhe esse conteúdo

Após um doloroso e chocante episódio que abalou a cidade de Itamaraju, foi proferida a sentença contra Carlos Faroni dos Santos, condenado a 13 anos e 9 meses de reclusão pelo assassinato de Neide Pires de Oliveira, em 19 de abril de 2019. O veredicto foi resultado do Júri Popular realizado no Fórum Demeval Bellucci, sob a magistratura do Dr. Gustavo Vargas Quinamo.

O crime brutal, categorizado como feminicídio, ocorreu quando Carlos Faroni atacou Neide Pires, de 41 anos, com facadas na Avenida Prado, bairro de Fátima, por volta das 22h20. O motivo do ataque foi a insatisfação do réu com as negativas sucessivas de Neide em reatar o relacionamento.

Preso em 26 de junho de 2020 com base em evidências apresentadas durante o processo, Carlos Faroni teve seu destino selado no julgamento. Enquanto o promotor de Justiça, Dr. Igor Saulo Ferreira Rocha Assunção, argumentou pela condenação, a defesa foi conduzida pelo advogado Dr. Emerson Halsey Soares.

A sentença, revelada após cinco anos do crime, representa um avanço significativo no combate ao feminicídio e traz certo alívio à comunidade de Itamaraju. A decisão do Júri Popular reitera a importância crucial de enfrentar a violência contra as mulheres, um problema que ainda assola inúmeras vítimas em todo o Brasil.

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

OAB-RJ lança guia para ajudar mulheres a identificar e denunciar violência digital

OAB-RJ lança cartilha sobre violência de gênero na internet - A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Rio de Janeiro (OAB-RJ), divulgou a...

Corpo de triatleta desaparecida é encontrado após ataque de tubarão

Triatleta Erica Fox é encontrada morta após desaparecimento; suspeita de ataque de tubarão na Califórnia Erica Fox, uma triatleta de...

STF julga constitucional pena de disponibilidade para magistrados e define regras para reaproveitamento na função

STF encerrou, em 15 de dezembro, o julgamento que reconheceu, por unanimidade, a constitucionalidade da pena de disponibilidade para juízes, prevista na Loman....