Em uma decisão significativa, o Supremo Tribunal Federal (STF), sob a orientação do ministro Alexandre de Moraes, se manifestou nesta sexta-feira (14) para desbloquear o andamento do processo referente à morte do ex-deputado federal Rubens Paiva, desaparecido desde janeiro de 1971 após ser detido por agentes da ditadura militar. A Agência Brasil reportou as últimas informações sobre o caso.
Ao explorar as nuances da lei de anistia no contexto de crimes contínuos – como é o caso de Rubens Paiva, que envolve ocultação de cadáver, já que seu corpo nunca foi encontrado – o ministro Alexandre de Moraes apontou questionamentos relevantes que podem impactar a conclusão do processo.
Ele ressaltou que, embora a lei de anistia tenha beneficiado muitos perseguidos políticos, também resultou em impunidade para agentes públicos responsáveis por atos extremamente graves contra a vida e a liberdade. “A lei gerou impunidade para os agentes públicos que cometeram ações de extrema gravidade”, afirmou o ministro.
Até o momento, a postura do ministro Alexandre de Moraes foi apoiada pelo ministro Luiz Fux. Os demais integrantes da Corte terão até a próxima sexta-feira, 21 de fevereiro, para se posicionar no plenário virtual, determinando assim a continuidade do desfecho desse importante processo.
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