São Paulo — Autoridades concluíram que o atentado ocorrido em outubro do ano passado contra o ex-prefeito de Taboão da Serra, José Aprígio da Silva, de 72 anos, foi planejado e forjado. Uma operação denominada “Fato Oculto” está em andamento para buscar os envolvidos no ataque.
Nesta segunda-feira (17/2), a Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco) realizam 10 mandados de busca e apreensão, além de dois mandados de prisão temporária. Durante a ação, um suspeito foi detido e diversos itens, incluindo celulares, computadores, dinheiro e armas, foram apreendidos.
No dia 18 de outubro, a poucos dias do segundo turno das eleições municipais, o veículo em que José Aprígio se encontrava foi alvo de tiros em meio a bairros afetados por fortes chuvas. Um projétil atingiu o ex-prefeito no ombro, conforme relatado pela Prefeitura de Taboão da Serra na época.
Até o momento, a Polícia Civil já havia identificado quatro suspeitos, sendo que um deles foi preso em 21 de outubro. A Polícia Federal também está envolvida nas investigações. Um dos suspeitos teve sua prisão preventiva decretada anteriormente, por ser o proprietário do veículo utilizado na fuga. A mulher presente no local afirmou que o carro pertencia a seu falecido marido e costumava ser utilizado por seu filho, de 33 anos.
O atentado foi descrito em um vídeo onde o político é visto baleado dentro do veículo e posteriormente sendo socorrido em uma cadeira de rodas. Após receber atendimento inicial na UPA Akira Tada em Taboão da Serra, José Aprígio foi transferido para o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde permaneceu sob cuidados médicos até receber alta na véspera das eleições em 26 de outubro.
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