“Bad Boy”: policiais presos citaram novo chefe da Civil na Grande SP

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O recente diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), responsável pela coordenação da Polícia Civil na região metropolitana de São Paulo, foi mencionado em uma interceptação telefônica envolvendo dois policiais detidos sob suspeita de envolvimento no assassinato do corretor de imóveis Vinícius Gritzbach. Luiz Carlos do Carmo, conhecido como “Bad Boy”, foi designado para importantes funções na Polícia Civil Paulista pelo secretário de Segurança Pública Guilherme Derrite.

Ações de reajuste foram tomadas após escândalos de corrupção e violência nas polícias Civil e Militar. As mudanças incluiram a nomeação de Luiz Carlos do Carmo para o Demacro, deixando o Deinter 6, responsável pela gestão de delegacias na Baixada Santista.

Os policiais civis Valdenir Paulo de Almeida, conhecido como Xixo, e Eduardo Lopes Monteiro, sobrinho da ex-corregedora da polícia, foram presos preventivamente sob suspeita de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e aceitação de propina para arquivar investigações sobre tráfico de drogas e homicídios.

Eduardo Monteiro expressou desejo na interceptação telefônica que o delegado Bad Boy fosse indicado como delegado geral, evidenciando a ligação dos policiais corruptos com o novo diretor do Demacro.

Os detalhes da relação do novo diretor do Demacro com os policiais envolvidos em corrupção foram solicitados à Secretaria de Segurança Pública (SSP). O espaço permanece aberto para declarações adicionais sobre o assunto.

Sobre os Policiais Presos

Xixo foi detido juntamente com outro policial civil em setembro do ano passado, enquanto Eduardo Monteiro, chefe de investigações, foi preso três meses depois, junto com outros três policiais, por envolvimento em lavagem de dinheiro e atividades ligadas ao crime organizado, segundo denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

O corretor Vinícius Gritzbach foi assassinado com dez tiros de fuzil em novembro do ano passado, após fornecer informações às autoridades sobre a relação de policiais com o PCC.

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