No compromisso contínuo com a conservação ambiental, a Bahia se destaca mais uma vez ao oficializar a criação de quatro novas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) nas regiões da Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga. A assinatura das portarias pelo Secretário do Meio Ambiente, Eduardo Mendonça Sodré Martins, marca a proteção de áreas significativas, reforçando a preservação dos ecossistemas e espécies nativas.
Entre as novas RPPNs, a RPPN Lagoa Azul, em Porto Seguro, salvaguarda 9,59 hectares da Mata Atlântica, enquanto a RPPN Fazenda União, em Mansidão, protege 755,83 hectares do Cerrado. Na Caatinga, a RPPN Barreiras, em Canudos, abrange 134,865 hectares, e a RPPN Tuiuiú, em Maracás, preserva 174,90 hectares. Essas iniciativas não apenas fortalecem a biodiversidade local, mas também envolvem os proprietários ativamente na conservação, mostrando que parcerias público-privadas são essenciais para a sustentabilidade e preservação dos biomas.
O reconhecimento de 17 novas RPPNs estaduais em 2024 reforça esse compromisso, ampliando a rede de áreas protegidas e ressaltando a importância das RPPNs na manutenção da biodiversidade. Maria Amélia de Lins, diretora-geral do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), enfatiza o papel complementar e estratégico do órgão na criação dessas reservas, oferecendo suporte técnico necessário aos proprietários para garantir a conformidade com a legislação.
Essa abordagem voluntária para a criação de unidades de conservação destaca a sinergia entre a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável, evidenciando o comprometimento do poder público e da iniciativa privada em assegurar um futuro ambientalmente saudável.
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