A escassez de psicólogos na rede pública de saúde na Bahia é um desafio evidente. Com apenas 22 profissionais para cada 100 mil habitantes, o estado possui o segundo menor número da região Nordeste, conforme dados do último Censo do IBGE. Comparativamente, Alagoas lidera a lista, seguido por Paraíba, Sergipe e outros.
Salvador, a capital baiana, figura na 13ª posição nacional em quantidade de psicólogos, com 32 profissionais a cada 100 mil habitantes. No entanto, a presidente do Conselho Regional de Psicologia da Bahia destaca que, apesar do aumento de profissionais nos últimos anos, a escassez no setor público persiste, impactando o acesso equitativo à saúde mental.
Glória Maria Machado Pimentel, presidente do CRP-BA, ressalta a falta de investimentos e a precariedade dos serviços públicos como principais causas da carência de psicólogos. Ela alerta que, embora Salvador tenha uma proporção relativamente melhor de profissionais, a demanda na capital exige um aumento significativo no número de psicólogos para atender adequadamente à população.
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