O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu mais 30 dias de prazo para que o governo de São Paulo apresente mais informações sobre o uso de câmeras corporais pelos policiais militares do estado.
Pela determinação, o governo deverá detalhar quais indicadores serão utilizados para avaliar a efetividade da medida e esclarecer a ordem de adoção prioritária das câmeras corporais nas fardas dos policiais militares conforme os riscos de letalidade policial.
Histórico:
O governo de São Paulo se comprometeu, em abril do ano passado, a implementar o uso de câmeras corporais em operações policiais no estado, estabelecendo um cronograma para a adoção do sistema. No entanto, a demora na implementação se deve a questionamentos sobre a compra de 12 mil câmeras da empresa Motorola, criticada por prever alterações no acionamento do equipamento que não garantiriam a gravação ininterrupta exigida pelo Supremo Tribunal Federal.
A nova determinação concedendo mais tempo para o governo de São Paulo apresentar informações adicionais faz parte de um processo que busca garantir a transparência e a eficácia do uso de câmeras corporais pelos policiais militares, estabelecendo critérios claros e prioridades para a implementação das mesmas.
É fundamental para a segurança pública e o respeito aos direitos civis que as medidas necessárias sejam tomadas de forma responsável e eficiente, garantindo a proteção tanto dos cidadãos quanto dos agentes envolvidos nas operações policiais.
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