O ex-policial penal Jorge Guaranho, de 40 anos, foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de Marcelo Arruda. O crime ocorreu durante a comemoração de 50 anos da vítima, em Foz do Iguaçu, no Paraná, e teve motivações políticas: Guaranho se autoafirma como bolsonarista, enquanto Arruda era filiado ao PT.
Após o veredicto do júri popular, composto por quatro mulheres e três homens, a juíza Michelle Pacheco Cintra Stadler, da 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri de Curitiba, confirmou a sentença.
O bolsonarista foi condenado por disparar sua arma durante a festa, pondo em risco a vida de outras pessoas, e pelo homicídio duplamente qualificado.
O ex-policial invadiu a festa do militante petista e criou uma discussão acalorada. Após ser provocado e ouvir o aniversariante gritar “Bolsonaro na cadeia”, Guaranho saiu do local, retornando depois para cometer o crime, alegando sujeira em seu carro devido a terra lançada por Arruda. Os disparos fatais resultaram na morte do petista no dia seguinte, após ele ser hospitalizado.
Um dos pontos destacados por uma testemunha foi que Guaranho retornou ao local do crime após o incidente, alegando que a sujeira em seu veículo, causada pela terra lançada por Arruda, teria atingido seu filho de apenas 1 mês.
O trágico evento, inserido no contexto político polarizado de 2022, tornou-se um símbolo daquela eleição, provocando debates nacionais sobre a violência política no país.
Comentários Facebook