Bolsonaristas traçam estratégia contra resistência à anistia no Senado
Lideranças alinhadas ao presidente Jair Bolsonaro estão debatendo estratégias para tornar mais atrativa a proposta de anistia aos condenados pelos eventos de 8 de Janeiro, visando uma maior receptividade por parte dos senadores. A expectativa é que o Senado apresente maior resistência em comparação à Câmara dos Deputados, onde a participação de parlamentares do Centrão é aguardada para garantir a maioria favorável à aprovação.

A estratégia dos aliados de Bolsonaro consiste em reformular o projeto para anistiar especificamente os crimes vinculados ao suposto golpe de Estado. Aqueles envolvidos ainda seriam responsabilizados pela vandalização de instalações públicas.
O projeto encontra-se em um impasse na Câmara dos Deputados, pois, em meados de 2024, o então presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), retirou a proposta da Comissão de Constituição e Justiça e a encaminhou para um grupo de trabalho que nunca foi estabelecido.
Apesar disso, os bolsonaristas mantêm-se confiantes de que persuadirão o novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a devolver o projeto para a CCJ, reativando, assim, o processo legislativo.
Na terça-feira (18/2), o ex-presidente Jair Bolsonaro esteve pessoalmente no Senado para articular a aprovação do projeto, assegurando a existência de votos suficientes para sua passagem.
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