Recentemente, o Brasil adicionou 137 mil novos empregos formais em janeiro, demonstrando um crescimento contínuo no mercado de trabalho. Nos últimos 12 meses, o país registrou a abertura de 1,6 milhões de vagas, representando um aumento significativo de 6,8% em comparação com o período anterior.

No primeiro mês do ano, houve 2.271.611 admissões e 2.134.308 desligamentos no país.
Os novos postos de trabalho foram distribuídos entre os setores de serviços, indústria, construção e agropecuária, refletindo um cenário promissor. Embora o número de 137 mil empregos criados represente uma redução de 20,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, superou as expectativas dos analistas de mercado. Foram mais de 137 mil novas vagas contabilizadas, com saldos positivos nos setores de serviços (+45.165), indústria (+70.428), construção (+38.373) e agropecuária (+35.754). Em contrapartida, o setor de comércio teve um saldo negativo de 52.417 postos de trabalho.
O Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, destacou que a desaceleração na geração de empregos está relacionada ao aumento da taxa Selic, que agora está em 13,25% ao ano, conforme decisão do Banco Central. No acumulado dos últimos doze meses, foram criadas 1.650.785 vagas, marcando um crescimento de 6,8% em comparação ao período precedente. Em janeiro, o salário médio real das novas contratações foi de R$ 2.251,33, indicando um aumento em relação a dezembro, apesar de uma pequena queda de cerca de 4,12% em termos reais.
Dos 27 estados brasileiros, 17 registraram saldos positivos, com São Paulo (+36.125), Rio Grande do Sul (+26.732) e Santa Catarina (+23.062) se destacando. Por outro lado, o estado do Rio de Janeiro teve um desempenho menos favorável, com uma perda de 12.960 vagas.
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