O Brics, composto por dez países, está trabalhando em conjunto para abordar os efeitos da Inteligência Artificial no mercado de trabalho. Uma das medidas em análise inclui o desenvolvimento de regulamentações éticas para o uso dessa tecnologia.
Recentemente, durante reuniões do grupo de trabalho do Brics para questões de emprego, foram debatidas políticas de proteção social para trabalhadores afetados pelas mudanças tecnológicas, assim como estratégias para capacitar jovens e idosos a se adaptarem às novas tecnologias.
A coordenadora do Grupo de Trabalho sobre Emprego do Brics, Maíra Lacerda, demonstrou confiança na elaboração de um documento com consensos a ser assinado pelos ministros do Trabalho do bloco. Ela destacou a importância de uma regulamentação ética para a Inteligência Artificial, enfatizando a necessidade de uso ético dessa tecnologia pelos países membros.
As discussões ocorreram ao longo de dois dias, divididas em quatro sessões, abordando o impacto da IA no mercado de trabalho, novos setores digitais, políticas de proteção social e incentivo à aprendizagem contínua. A colaboração entre os países se mostra promissora, visando proteger os trabalhadores e investir em educação e inserção no mercado de trabalho.
Com o objetivo de facilitar a implementação das propostas, os países estão considerando a possibilidade de incorporar os acordos em suas legislações nacionais, a fim de garantir a continuidade das medidas em caso de mudanças de governo. No entanto, a decisão final caberá a cada país individualmente.
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