Rafael Jambeiro, localizado na região do Piemonte do Paraguaçu, está prestes a vivenciar uma situação inusitada em sua Câmara Municipal. Com a posse marcada para o dia 18 de fevereiro, o município poderá se deparar com dois presidentes ocupando o cargo, aguardando uma decisão judicial para resolver a questão. De um lado, o vereador Fernando Coni (Republicanos) busca manter-se na presidência, enquanto, do outro, a vereadora Magna Lúcia (União), segunda mais votada e apoiada pelo prefeito Nalvinho (União), também reivindica o posto.
A situação peculiar teve início no dia 1° de janeiro durante a tradicional cerimônia de posse e eleição das novas mesas diretoras das Câmaras municipais. Representando a ex-prefeita Cibele Carvalho (PT), Fernando Coni contestou a candidatura de Magna Lúcia, argumentando que a inscrição deveria ter sido feita com 15 dias de antecedência. Como resultado, os seis votos de um total de 11 que garantiriam a vitória de Magna Lúcia foram anulados.
Na mesma data, uma nova eleição foi convocada, consagrando Fernando Coni como presidente, uma vez que os seis votos contrários foram considerados abstenções. Diante desse cenário, a chapa liderada por Magna Lúcia entrou com uma ação judicial solicitando uma nova eleição para a mesa diretora do biênio 2025-2026 e também requerendo que Fernando Coni se abstenha de exercer qualquer função relativa à presidência da Casa Legislativa. Anteriormente, a Justiça local havia negado um recurso da chapa de Magna Lúcia, confirmando a eleição do vereador.
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