A Câmara de Rafael Jambeiro não conseguiu resolver o impasse entre “dois presidentes” e está aguardando uma decisão judicial para solucionar a situação. Na peculiar situação, houve duas sessões inaugurais no mesmo dia, pois os vereadores Magna Lúcia (União) e Fernando Coni (Republicanos) não chegaram a um acordo.
Em decorrência disso, cada um se proclamou presidente da Câmara Municipal em sessões realizadas na manhã desta terça-feira (18). Ao se deparar com Fernando Coni ocupando a cadeira de presidente da Casa, Magna Lúcia decidiu se autodeclarar presidente e seguiu para a sede da prefeitura na companhia de cinco vereadores. Enquanto isso, na sessão conduzida por Fernando Coni, cinco vereadores, incluindo ele próprio, estiveram presentes.
Para resolver o impasse, a expectativa é que um mandado de segurança solicitado pela defesa de Magna Lúcia seja acatado pela Justiça local, o que poderá resultar em uma nova eleição. Além de paralisar as atividades da Câmara, essa controvérsia também impacta os servidores da Casa, que ficam sem receber salários devido à situação.
Embora a prefeitura tenha efetuado o pagamento, os valores estão sub judice até a resolução do impasse e a posse de um presidente efetivo.
No dia 1° de janeiro, data tradicional de posse, Fernando Coni contestou a candidatura e vitória da vereadora Magna Lúcia, alegando que a sua inscrição deveria ter sido realizada com 15 dias de antecedência. Como resultado, os seis votos de Magna Lúcia, dos 11 totais, foram desconsiderados. No mesmo dia, uma nova eleição foi realizada, elegendo Fernando Coni, sendo os seis votos contrários considerados como abstenções.
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