Desde a redemocratização, Jair Bolsonaro tornou-se o sétimo ex-presidente do Brasil a enfrentar denúncias criminais. Dentre os denunciados anteriores estão José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer.
A maioria dessas denúncias decorreu da Operação Lava Jato, embora muitos dos processos já tenham sido finalizados. Bolsonaro, por exemplo, foi acusado de liderar uma tentativa de golpe para permanecer no poder após as eleições de 2022, impedindo a posse de Lula. As acusações incluem organização criminosa armada e golpe de Estado, entre outros crimes.
Lula, por sua vez, enfrentou 11 processos penais, incluindo o do tríplex do Guarujá, no qual foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, mas posteriormente teve a sentença anulada. Tanto Lula quanto Dilma foram absolvidos em um inquérito apelidado de “quadrilhão do PT”.
Michel Temer, enquanto presidente, enfrentou três denúncias, uma delas relacionada à compra de silêncio de Eduardo Cunha. Embora tenha sido preso preventivamente em 2019, as acusações não resultaram em condenações.
José Sarney enfrentou denúncias por corrupção ativa e lavagem de dinheiro, mas estas foram arquivadas. Fernando Collor, por sua vez, foi condenado em 2023 por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, embora ainda haja recursos pendentes.
Em relação a Fernando Henrique, depoimentos de delação o envolveram em recebimento de pagamentos ilícitos, porém nenhum caso foi formalizado. Já Itamar Franco foi denunciado por ofensa à honra de Fernando Henrique, sendo o processo arquivado posteriormente.
Esses casos refletem um cenário complexo da política brasileira pós-ditadura, marcado por denúncias, processos judiciais e desdobramentos que impactaram o cenário político do país.
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