DeepSeek: IA envia dados para servidores de empresa chinesa

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DeepSeek: Revelações preocupantes sobre o compartilhamento de dados por IA

O surgimento do DeepSeek, uma inovadora inteligência artificial (IA) desenvolvida na China, foi marcado por grandes expectativas. No entanto, além das promessas promissoras que traz consigo, a IA também despertou sérias preocupações.

Um dos principais pontos de tensão refere-se à segurança dos dados utilizados pelo chatbot. Vários países, incluindo os Estados Unidos, proibiram o uso dessa ferramenta em dispositivos governamentais devido a preocupações com a privacidade. Recentemente, uma empresa de segurança divulgou um relatório alarmante sobre a tecnologia chinesa.

Falhas graves de segurança no DeepSeek, aponta relatório

A empresa NowSecure analisou minuciosamente o DeepSeek e apresentou os resultados de sua investigação. Conforme o relatório, a IA chinesa está enviando dados confidenciais por canais desprotegidos, sem criptografia adequada.

Adicionalmente, os dados estão sendo transmitidos para servidores controlados pela ByteDance, empresa chinesa detentora do TikTok, possibilitando a interligação dos dados com outras informações de usuários coletadas.

A auditoria identificou ainda outras práticas potencialmente preocupantes. Por exemplo, o aplicativo chinês não oferece ou não demonstra disposição para garantir proteções básicas de segurança de dados e identidade dos usuários. A empresa de segurança afirma que “existem falhas significativas de segurança que não estão sendo devidamente observadas, seja de forma intencional ou não”.

Diante dos riscos indicados, a NowSecure recomenda a suspensão do uso do DeepSeek. Até o momento, a inteligência artificial chinesa não se pronunciou oficialmente sobre o relatório.

Impacto do DeepSeek e suas implicações no mercado de tecnologia

  • A IA do DeepSeek foi concebida para lidar com tarefas complexas de raciocínio, apresentando resultados surpreendentes que desafiam o mercado atual.
  • O diferencial significativo está no custo acessível da tecnologia, o que pode ameaçar a posição de destaque de grandes empresas do setor.
  • Enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, demandaram mais de US$ 60 milhões em desenvolvimento, o modelo chinês foi treinado por aproximadamente US$ 6 milhões.
  • A estratégia adotada pela empresa chinesa inclui o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam através da tentativa e erro, além de ativar apenas parte dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, poupando recursos computacionais.
  • Essas abordagens aprimoram a capacidade dos modelos em lidar com dados complexos e identificar padrões significativos.
  • A startup adota um modelo parcialmente aberto, possibilitando a acessibilidade de pesquisadores aos seus algoritmos, fomentando a democratização do acesso à inteligência artificial avançada e estimulando a colaboração global na pesquisa tecnológica.

Essas revelações sobre o DeepSeek levantam questões cruciais sobre a segurança de dados e a transparência nas práticas das empresas de tecnologia. É fundamental uma abordagem ética e responsável no desenvolvimento e utilização da inteligência artificial.

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