A incidência de casos de dengue no Brasil em 2025 pode ultrapassar os números do ano anterior, de acordo com um especialista. Até o momento, foram registrados 269.919 casos prováveis da doença, com 85 óbitos, sendo a maioria desses registros concentrados em São Paulo, com 157.783 casos e 67 mortes confirmadas. A tendência é que os números deste ano superem os de 2024, com um crescimento significativo já nas primeiras semanas.
O infectologista Julival Ribeiro aponta que fatores como o calor acima da média e as chuvas contribuem para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Além disso, a circulação intensa do sorotipo 3 da dengue aliada às mudanças climáticas são apontadas como influências relevantes para o aumento dos casos da doença no país.
Para conter a disseminação da dengue, o especialista destaca a importância de campanhas de conscientização governamentais e o monitoramento rigoroso das cidades com altos índices da doença. O Ministério da Saúde tem realizado a Caravana da Saúde em 22 municípios de 12 estados, intensificando o controle da dengue e reforçando a assistência à população.
Em relação aos sintomas da dengue, como febre e dores no corpo, é recomendado procurar atendimento médico ao primeiro sinal da doença. Embora a maioria dos casos seja recuperável, grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com comorbidades, correm risco de complicações graves.
Projeções do Ministério da Saúde apontam para um aumento na incidência de casos de dengue e outras arboviroses em 2025, com destaque para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Medidas preventivas, como eliminação de criadouros do mosquito, uso de repelentes e instalação de telas de proteção, são indicadas para o controle da proliferação do Aedes aegypti.
Diante desse cenário, a conscientização da população e ações efetivas de combate à dengue são fundamentais para conter o avanço da doença no país.
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