O anúncio feito pelo Tesouro Nacional revelou projeções preocupantes para a Dívida Pública Federal (DPF) do Brasil. Após encerrar o ano de 2024 em um nível recorde acima de R$ 7,3 trilhões, a previsão é de que a dívida atinja entre R$ 8,1 trilhões e R$ 8,5 trilhões até o final de 2025.
O Plano Anual de Financiamento apresentado pelo Tesouro Nacional estabelece metas para a gestão da dívida pública neste ano, dando destaque para a busca de maior equilíbrio na composição dos títulos públicos. O objetivo é reduzir a proporção de títulos prefixados e aumentar a participação dos títulos atrelados à taxa Selic, de forma a atrair mais investidores e manter a estabilidade econômica.
Composição da Dívida
Em 2024, a composição da DPF foi impactada significativamente pela alta da taxa Selic, que resultou no aumento da participação dos títulos corrigidos por essa taxa, enquanto a fatia de títulos prefixados e corrigidos pela inflação diminuiu. Essa mudança reflete a busca por segurança e estabilidade diante das oscilações do mercado financeiro.
O Tesouro Nacional também prevê um aumento no prazo médio da DPF, visando uma maior previsibilidade e segurança financeira. Além disso, o governo possui mecanismos de proteção financeira para assegurar a capacidade de financiamento em cenários adversos, como reservas internacionais e colchão financeiro para cobrir vencimentos da dívida.
A gestão da dívida pública é uma importante ferramenta do governo para captar recursos, garantir investimentos e manter a estabilidade econômica do país. A estratégia adotada pelo Tesouro Nacional busca equilibrar os diferentes tipos de títulos emitidos, visando assegurar a confiança dos investidores e a sustentabilidade fiscal a longo prazo.
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