Nesta segunda-feira, o dólar apresentou uma valorização em relação à maioria das moedas, impulsionada pela expectativa em torno do anúncio das tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio nos Estados Unidos. Essa medida, prometida pelo presidente Donald Trump, está foco de atenção do mercado financeiro. Além disso, há a possibilidade de um novo pacote tarifário que visa implementar “reciprocidade” contra nações que, segundo Trump, se beneficiam indevidamente dos EUA.
O índice DXY, que avalia o desempenho do dólar frente a seis das principais moedas globais, registrou um aumento de 0,26%, alcançando 108,319 pontos. Com o avanço da moeda americana no exterior, o dólar chegou a superar o nível de R$ 5,80 na primeira hora de negócios, porém fechou a R$ 5,7860, em queda de 0,13%, acumulando uma desvalorização de 0,87% em fevereiro e de 6,38% em 2025.
Trump manifestou sua intenção de implementar tarifas recíprocas para países que, segundo ele, “tiram vantagem” dos Estados Unidos, estabelecendo taxas equivalentes às que são impostas por seus parceiros comerciais. De acordo com análises do Commerzbank, as ameaças tarifárias do presidente americano têm impacto no valor do dólar. A nova política para aço e alumínio pode intensificar a inflação nos EUA, levando o Federal Reserve a adotar uma postura mais cautelosa em relação à política monetária, favorecendo a moeda americana.
Assim como as bolsas de Nova York, o Ibovespa iniciou a semana em alta de 0,76%, totalizando 125.571,81 pontos, reduzindo as perdas do mês a 0,45% na B3. Nesta segunda-feira, oscilou dos 124.619,40, mínima correspondente ao nível de abertura, até os 126.386,31 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 17,3 bilhões na sessão.
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