Em São Paulo, a Prefeitura lançou uma campanha na televisão alertando sobre os perigos envolvendo o serviço de mototáxi, proibido por liminar desde janeiro. A ação veio em meio à controvérsia gerada pelos aplicativos de transporte, que desencadeou uma disputa pública com a prefeitura. Empresas como 99 e Uber desafiaram a proibição municipal, alegando respaldo na legislação federal.
O vídeo da campanha destaca os riscos do mototáxi, com um homem em uma cadeira de rodas testemunhando sobre acidentes e mortes, reforçando a posição da prefeitura. Enquanto o prefeito Ricardo Nunes se mantém contrário à liberação, movimentos de motoboys e vereadores pressionam pela regulamentação do serviço, acusando autoritarismo na abordagem do debate.
A discussão chegou à Câmara Municipal com audiências públicas e projetos de lei controversos. Enquanto um vereador propôs a liberação do mototáxi, outro buscou proibi-lo condicionando a decisão à redução da violência no trânsito. O sindicato da categoria apresentou uma proposta de regulamentação, porém, não foi apoiado pelos autônomos de motoboys.
Diante do cenário, uma CPI foi solicitada para investigar as mortes no trânsito na cidade, e a regulamentação do mototáxi se tornou prioridade na pauta da Câmara Municipal. A controvérsia segue em São Paulo, com mototaxis no centro da disputa.
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