Profissionais especializados do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) conduziram uma avaliação minuciosa dos danos na estrutura da icônica Igreja de São Francisco de Assis, na Bahia. O incidente ocorreu após o desabamento de parte do teto do templo, resultando na trágica morte da turista paulista Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, e deixando outras cinco pessoas feridas. O Ministério da Cultura declarou que será dispensada a licitação para a execução das obras emergenciais de restauração da igreja, situada no Centro Histórico da capital baiana. A ministra Margareth Menezes expressou seu pesar pela fatalidade e assegurou que o local será devidamente restaurado.
Notícias em destaque:
- O Iphan estava ciente dos problemas na igreja, mas não considerava a situação emergencial.
- O desabamento do teto da igreja histórica resulta na morte de uma jovem na Bahia.
O governo enfatizou que o Iphan tem desempenhado um papel fundamental na preservação do patrimônio, destacando a conclusão, em maio de 2023, do restauro dos painéis de azulejos portugueses. Além disso, o projeto de restauração do edifício está em fase de elaboração. Tanto o ministério quanto o Iphan aguardam a conclusão da investigação sobre o desabamento do teto para tomarem as devidas providências.
Imóveis em situações de risco semelhantes aos da Igreja de São Francisco de Assis serão autuados e interditados a partir da próxima semana, conforme anunciado pelo presidente do Iphan, Leandro Grass. Uma ação está programada para identificar essas edificações e avaliar aquelas com risco médio ou alto, contando com o apoio das defesas civis estadual e municipal para a possível intervenção. O foco será em monumentos em locais públicos, como museus, teatros e igrejas, com orientação para interdição e tratamento de imóveis em risco.
A igreja onde ocorreu o acidente é uma construção secular em estilo barroco colonial, construída nos séculos 17 e 18, caracterizada por seu teto ornamentado com ouro e pinturas religiosas, sendo conhecida como a “Igreja de Ouro”. O edifício é reconhecido pela Unesco como patrimônio mundial. Tanto a Igreja quanto o Convento de São Francisco são considerados uma das “Sete Maravilhas de Origem Portuguesa” no mundo e estão sob a proteção do Iphan.
Participe da preservação da nossa história e patrimônio cultural, acompanhe as ações de restauração e contribua para a manutenção desses tesouros históricos.
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