Scarlett Pavlovich, ex-babá do filho de Neil Gaiman, entrou com um processo contra o autor britânico e sua ex-parceira, a compositora Amanda Palmer, alegando agressões sexuais enquanto trabalhava para o casal. As acusações incluem estupro, coerção e tráfico humano, afirmando que Gaiman a abusava sexualmente enquanto ela prestava serviços sem remuneração, com Palmer facilitando a situação.
O casal, atualmente em processo de divórcio, ainda não se manifestou publicamente sobre o processo judicial. Gaiman defende que os encontros mencionados como abusivos eram, na verdade, relações consensuais. As denúncias de Pavlovich foram inicialmente feitas em um podcast, no qual outras mulheres também compartilharam relatos de assédio, coerção e abuso sexual envolvendo o autor de renome.
Segundo o processo, Gaiman é acusado de abusar repetidamente de Pavlovich, submetendo-a a atos cruéis e degradantes. A babá relata cenários de humilhação e agressão física, incluindo abuso sexual sob o pretexto de um relacionamento mestre-escravo. A vítima busca uma indenização de pelo menos US$ 7 milhões.
Após as acusações virem à tona, Gaiman enfrenta repercussões em sua carreira, com contratos editoriais encerrados e projetos de TV cancelados. Em sua primeira declaração pública, ele reconheceu que poderia ter agido de forma diferente, mas negou qualquer envolvimento em atividades sexuais não consensuais.
A história continua a se desdobrar, gerando debates e reflexões sobre questões de abuso e poder. É crucial que casos como esse sejam levados a sério e que as vítimas encontrem a justiça e apoio necessários para superar tais experiências.
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