Elon Musk liderava um grupo de cerca de 20 funcionários do Departamento de Eficiência Governamental (Doge) dos Estados Unidos na Casa Branca, que decidiram se demitir em meio a discordâncias quanto à desativação de serviços públicos essenciais. Em uma carta, os ex-colaboradores enfatizaram seu compromisso em não comprometer sistemas vitais do governo nem expor informações sensíveis da população. Originários do Serviço Digital dos EUA e transferidos para o Doge após a posse de Donald Trump, a saída do grupo reduziu o departamento para 44 funcionários no total. Os ex-funcionários também apontaram que, durante o processo seletivo, entrevistadores com pouco conhecimento técnico questionaram sua lealdade política.
Elon Musk enviou um e-mail aos funcionários federais solicitando um resumo semanal de suas atividades, alertando sobre possíveis demissões em caso de falta de resposta. Embora a Casa Branca tenha afirmado que Musk não tem autoridade para tomar tais medidas, os trabalhadores interpretaram a comunicação como um ultimato. A estratégia de redução de pessoal implementada por Musk resultou na demissão de mais de 20 mil funcionários federais, a maioria em período probatório e com menos garantias legais. Isso tem levantado preocupações sobre a estabilidade e eficiência dos serviços públicos, assim como questionamentos sobre a gestão de recursos humanos no governo.
Comentários Facebook