O Iphan realizou diversas ações de intervenção na Igreja de São Francisco em Salvador. Uma das iniciativas foi a restauração dos painéis de azulejaria portuguesa, finalizada em maio de 2023, com um investimento de R$ 4,1 milhões. O órgão, vinculado ao Ministério da Cultura, destacou seu papel de fiscalização e restauração do patrimônio, visando preservar sua integridade para as próximas gerações. Por outro lado, a gestão da igreja e a administração dos recursos provenientes dos visitantes eram de responsabilidade da Província Franciscana de Santo Antônio do Brasil, Comunidade Franciscana da Bahia, que é a proprietária do imóvel.
O Iphan tinha agendado uma inspeção para avaliar uma dilatação no piso da igreja. Contudo, um documento assinado pelo Frei Pedro Júnior Freitas da Silva na última segunda-feira (3) já havia solicitado ao Iphan uma vistoria prévia na dilatação do espaço religioso.
No comunicado do Frei, integrante da Comunidade Franciscana da Bahia, foi solicitada a realização de uma “visita técnica para avaliação da situação e providências necessárias para sua preservação”. Infelizmente, o pedido do religioso não foi atendido a tempo de evitar o trágico acidente que resultou na morte da turista paulista Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, bem como deixou mais cinco pessoas feridas devido ao desabamento parcial do teto da Igreja de São Francisco.
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