Israel se prepara para uma possível retomada da guerra em Gaza convocando reservistas
Na quarta-feira passada, o exército israelense convocou militares da reserva diante da iminente retomada do conflito em Gaza com o fim do cessar-fogo. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, ordenou que as forças se posicionassem ao longo da fronteira com Gaza, caso as hostilidades recomeçassem no sábado. Essa medida foi tomada em meio a crescentes tensões, com o Hamas acusando Israel de violar o cessar-fogo e se recusando a libertar reféns.
A situação em Gaza tem sido acompanhada por mediadores internacionais, como Catar, Estados Unidos e Egito, que buscam evitar o recrudescimento do conflito. Israel Katz advertiu que, se a guerra recomeçar, será ainda mais intensa, com bombardeios mais devastadores. Diante da pressão internacional, o Hamas anunciou a libertação de reféns no sábado, embora o número exato de pessoas a serem soltas não esteja claro. A comunidade internacional está alerta, buscando uma solução pacífica para evitar a escalada da violência.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também se pronunciou, ameaçando consequências severas caso a libertação dos reféns não se concretize até o meio-dia de sábado. No entanto, o Hamas rejeitou as declarações de Trump, argumentando que os EUA não têm autoridade sobre a região, sobretudo no que diz respeito aos palestinos. Essa troca de acusações intensificou as tensões e complicou os esforços diplomáticos por uma solução pacífica. Enquanto isso, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, planeja visitar o Oriente Médio, incluindo Israel, Arábia Saudita e Catar, para discutir o futuro de Gaza e do conflito.
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