Jornalista e servidora do MPT é morta por ex-noivo horas após obter protetiva

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A vida de Vanessa Ricarte, jornalista e servidora do Ministério Público do Trabalho (MPT), foi brutalmente interrompida aos 42 anos, na última quarta-feira (12), quando foi fatalmente esfaqueada pelo ex-noivo, o músico Caio Nascimento. Mesmo após obter uma medida protetiva contra ele, Vanessa foi agredida horas depois, em sua própria residência.

Vanessa procurou a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e registrou um boletim de ocorrência contra Caio. O terrível crime ocorreu no final da tarde daquela quarta-feira, na casa onde a jornalista vivia.

vanessa e caio

A jornalista foi atingida por três golpes de faca no tórax e, mesmo sendo prontamente socorrida em estado grave, não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital Santa Casa de Campo Grande.

O MPT lamentou a perda de Vanessa Ricarte e emitiu a seguinte nota:

“É com profundo pesar e indignação que o Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul recebe a notícia do falecimento da servidora pública e jornalista Vanessa Ricarte, vítima de feminicídio em Campo Grande. Vanessa era uma profissional dedicada e comprometida com a missão institucional do MPT, contribuindo de forma significativa para a divulgação e conscientização sobre os direitos trabalhistas e a justiça social. Sua perda é um golpe não apenas para a instituição, mas para toda a sociedade, que vê mais uma vida ceifada pela violência de gênero.”

“O Ministério Público do Trabalho reitera seu compromisso com a defesa dos direitos humanos e repudia veementemente qualquer forma de violência contra as mulheres. Manifestamos nossa solidariedade à família, amigos e colegas de Vanessa Ricarte. Que sua memória inspire a luta por um mundo mais justo e seguro para todas as mulheres, e que sua tragédia nos motive a fortalecer as políticas públicas de proteção e combate à violência doméstica. Pela vida das mulheres, pela Justiça e pela dignidade humana.”

A fatalidade que tirou a vida de Vanessa Ricarte expõe, mais uma vez, a urgência em combater a violência doméstica e proteger as mulheres em situações vulneráveis. É fundamental que a sociedade se una na busca por um mundo mais seguro e justo para todas.

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